“Lembrai-vos das minhas prisões.” — Paulo. (COLOSSENSES, 4.18)
1 Nas infantilidades e irreflexões costumeiras, os crentes recordam apenas a luminosa auréola dos Espíritos santificados na Terra.
2 Supõem muitos encontrá-los, facilmente, além do túmulo, a fim de receber-lhes preciosas lembranças.
Não aguardam senão o Céu, através de repouso brilhante na imensidade cósmica…
3 Quantos se lembrarão de Paulo tão somente na glorificação? Entretanto, nesta observação aos colossenses, o grande apóstolo exorta os amigos a lhe rememorarem as prisões, como a dizer que os discípulos não devem cristalizar o pensamento na antevisão de facilidades celestes e, sim, refletir, seriamente, no trabalho justo pela posse do reino divino.
4 A conquista da espiritualidade sublimada tem igualmente os seus caminhos. É indispensável percorrê-los.
5 Antes de fixarmos a coroa resplandecente dos apóstolos fiéis, meditemos nos espinhos que lhes feriram a fronte.
6 Paulo conseguiu atingir as culminâncias, entretanto, quantos golpes de açoite, pedradas e ironias suportou, adaptando-se aos ensinamentos do Cristo, em escalando a montanha.
— Não mires, apenas, a superioridade manifesta daqueles a quem consagras admiração e respeito. Não te esqueças de imitá-los afeiçoando-te aos serviços sacrificiais a que se devotaram para alcançar os divinos fins.
Emmanuel