“Permaneça o amor fraternal.” — Paulo. (HEBREUS, 13.1)
1 As afeições familiares, os laços consanguíneos, as simpatias naturais podem ser manifestações muito santas da alma, quando a criatura as eleva no altar do sentimento superior, contudo, é razoável que o espírito não venha a cair sob o peso das inclinações próprias.
2 O equilíbrio é a posição ideal.
3 Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos.
4 Por excesso de preocupações, muitos cônjuges descem às cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que lhes aniquilam a felicidade.
5 Em razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra.
6 O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância.
7 A fraternidade pura é o mais sublime dos sistemas de relações entre as almas.
8 O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vítima dos fantasmas do despeito, da inveja, da ambição, da desconfiança.
9 Os que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros; sentem-se felizes com a ventura que lhes visita os semelhantes.
10 As afeições violentas, comumente conhecidas na Terra, passam vulcânicas e inúteis.
11 Na teia das reencarnações, os títulos afetivos modificam-se constantemente. 12 É que o amor fraternal, sublime e puro, representando o objetivo supremo do esforço de compreensão, é a luz imperecível que sobreviverá no caminho eterno.
Emmanuel