“E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação.” — Jesus. (JOÃO, 5.29)
1 Em raras passagens do Evangelho, a lei reencarnacionista permanece tão clara quanto aqui, em que o ensino do Mestre se reporta à ressurreição da condenação.
2 Como entenderiam estas palavras os teólogos interessados na existência de um inferno ardente e imperecível?
3 As criaturas dedicadas ao bem encontrarão a fonte da vida em se banhando nas águas da morte corporal. 4 Suas realizações do porvir seguem na ascensão justa, em correspondência direta com o esforço perseverante que desenvolveram no rumo da espiritualidade santificadora, todavia, os que se comprazem no mal cancelam as próprias possibilidades de ressurreição na luz.
5 Cumpre-lhes a repetição do curso expiatório.
6 É a volta à lição ou ao remédio.
Não lhes surge diferente alternativa.
7 A lei de retorno, pois, está contida amplamente nessa síntese de Jesus.
8 Ressurreição é ressurgimento. E o sentido de renovação não se compadece com a teoria das penas eternas.
9 Nas sentenças sumárias e definitivas não há recurso salvador. Através da referência do Mestre, contudo, observamos que a Providência Divina muito mais rica e magnânima que parece.
10 Haverá ressurreição para todos, apenas com a diferença de que os bons tê-la-ão em vida nova e os maus em nova condenação, decorrente da criação reprovável deles mesmos.
Emmanuel