1 Devemos guardar o Evangelho na cabeça?
Sim, porque precisamos orientar o pensamento para o bem…
2 Cabe-nos a obrigação de imprimir o Evangelho nos olhos?
Sim, porque é indispensável permaneça a nossa visão identificada com o ensinamento divino, que transparece de todos os lugares.
3 Compete-nos conservar o Evangelho nos ouvidos?
Sim, porque é imprescindível registrar a mensagem de bondade que o Alto nos reserva, em todas as particularidades da senda a percorrer.
4 É imperioso guardar o Evangelho nas mãos?
Sim, porque nossos braços são os instrumentos com os quais criaremos o mundo de nossas boas obras, na direção do Paraíso.
5 Será necessário respeitar o Evangelho com os nossos pés?
Sim, porque a reta diretriz é imperativo comum.
6 Justo, porém, antes de tudo, é situar o Evangelho no coração, para que o ensino de Jesus aplicado em nós mesmos resplandeça através de nossa mente, de nosso olhar, de nossa audição, de nossas mãos e de nossos pés, a fim de que não sejamos aprendizes fragmentários, subestimando o serviço do Divino Mestre.
7 É imprescindível trazer a Boa-Nova, em todos os nossos pensamentos e aspirações, potências e atividades, salientando-se, contudo, o impositivo da lição de Jesus, no imo dos nossos sentimentos, para que estejamos ligados, primeiramente, ao Senhor, e não ao nosso “eu”, de vez que, segundo as velhas e sempre jovens palavras da Escritura Celeste, onde guardamos o coração aí se encontrará o tesouro de nossa vida. ( † )
8 Evangelho no coração n será, portanto, a plenitude do Cristo em nós.
Emmanuel
[1] Essa mensagem foi originalmente publicada em 1973 pela Editora O Clarim, e é a 5ª lição do livro Escrínio de Luz. — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.
[2] Vide capítulo 17.