O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Paz e renovação — Autores diversos


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Trabalho e sacrifício

1 Filhos, todo trabalho é santo, contudo, é forçoso não esquecer a santidade maior do trabalho de sacrifício na exaltação do bem:

2 quando tudo parece obstáculo intransponível;

3 quando a dificuldade econômica nos exaurir as últimas energias;

4 quando a enfermidade parece eliminar-nos todas as forças;

5 quando a solidão nos envolve em seu manto imponderável de cinza;

6 quando a calúnia nos fere, de rijo, ameaçando prostrar-nos o coração;

7 quando a maioria dos companheiros nos estende o fel da dúvida em troca de nossas esperanças mais belas;

8 quando a tentação nos cerca o espírito necessitado de segurança, ofertando vantagens materiais à custa de nossa deserção do dever a cumprir;

9 quando o desânimo, por frio doloroso, busca entorpecer-nos as fibras mais íntimas;

10 quando o cárcere de nossos testemunhos se ergue, aflitivo, portas a dentro de nossa própria casa, aprisionando-nos em superlativo sofrimento moral…

11 Nesses minutos supremos, é preciso trabalhar mais confiando-nos à Bênção Divina, que brilha, infatigável, no Trabalho Maior.


12 Trabalhar, sim, porque é trabalhando no bem de todos que enxugaremos as próprias lágrimas e venceremos as próprias fraquezas, de modo a que todo mal nos esqueça, por invulneráveis às arremetidas da sombra.


13 Filhos, não vos deixeis abater diante da luta. 14 O apostolado da redenção inclui todas as dores. 15 Lembremo-nos de que, perseguido e tentado, Jesus trabalhou sempre… 16 Ainda mesmo na cruz, à frente da morte, trabalhou na obra do perdão sem limites. 17 E não nos esqueçamos de que é pelo trabalho que poderemos responder ao Divino Apelo que, há muitos séculos, fluiu da Divina Palavra: — “Sê fiel e dar-te-ei a coroa da vida.” (Apoc)


Batuíra


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