1 Abre-te, coração, aos dúlcidos ensinos,
D’Aquele que entregou Sua alma angelical,
Nos braços de uma cruz, o lúcido Zagal, †
Supremo executor dos arestos divinos.
2 Que possas sempre ser a intérmina caudal,
Qual a fonte do bem em jorros cristalinos,
Ou de raios de luz, excelsos, diamantinos,
Da verdade que brilha esplêndida e imortal.
3 Não te afastes jamais do modelo maior,
Jesus — toda expressão de sublimado amor,
Luminoso fanal, de suma perfeição;
4 Não te enveredes pois, nos vícios e nos crimes,
Procura o belo e o bom, do mal não te aproximes,
Sê pureza e sê paz, sê luz e sê perdão!
Francisco Xavier
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