1 Ela possuía a alvura alabastrina
Das camélias bordadas de luar,
Qual se fosse uma pérola divina
No oceano da vida, a palpitar!…
2 Amara desde quando pequenina
Aquele que era o herói do seu cismar;
Fitava-lhe a figura esbelta e fina,
Nobre e salente, lúcida a brilhar.
3 Mas ah! que o mundo ingrato não lhe dera
Este tipo ideal de almas formosas;
Em vez do amor, a sombra da quimera!
4 E alma tangida pelas amarguras,
Qual perfume do cálice das rosas,
Evolou-se puríssima às Alturas.
Francisco Xavier
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