O Evangelho segundo o Espiritismo — Cap. XXIV — Item 15. n
1 Somos tangidos por fatos e problemas a exigirem a manifestação de nossa vontade em todas as circunstâncias.
2 Muito embora disponhamos de recursos infinitos de escolha para assumir gesto determinado ou desenvolver certa ação, invariavelmente, estamos constrangidos a optar por um só caminho, de cada vez, para expressar os desígnios pessoais na construção do destino.
3 Conquanto possamos caminhar mil léguas, somente progredimos em substância avançando passo a passo.
4 Daí a importância da existência terrena, temporária e limitada em muitos ângulos, porém, rica e promissora quanto aos ensejos que nos faculta para automatizar o bem, no campo de nós mesmos, mediante a possibilidade de sermos bons para os outros.
5 Decisão é necessidade permanente.
6 Nossa vontade não pode ser multipartida.
7 Ideia, verbo e atitude exprimem resoluções de nossas almas, a frutificarem bênçãos de alegria ou lições de reajuste no próprio íntimo.
8 Vacilação é sintoma de fraqueza moral, tanto quanto desânimo é sinal de doença.
9 Certeza no bem denuncia felicidade real e confiança de hoje indica serenidade futura.
10 Progresso é fruto de escolha.
11 Não há nobre desincumbência com flexibilidade de intenção.
12 Afora tu mesmo, ninguém te decide o destino.
13 Se a eventualidade da sementeira é infinita, a fatalidade da colheita é inalienável.
14 Guardas contigo tesouros de experiências acumulados em milênios de luta que podem crescer, aqui e agora, a critério do teu alvitre.
15 Recorda que o berço de teu Espírito fulge longe da existência terrestre.
16 O objetivo da perfeição é inevitável bênção de Deus e a perenidade da vida constitui o prazo de nosso burilamento, entretanto, o minuto que vives é o veículo da oportunidade para a seleção de valores, obedecendo a horário certo e revelando condições próprias, no ilimitado caminho da evolução.
André Luiz