1 É possível hajas despertado para a nova fé, sob enormes dificuldades.
2 Guardas, talvez, a impressão de quem se vê defrontado por asfixia num cipoal…
3 A primeira atitude, em favor da própria libertação — não te fixares nas crises e nos entraves e sim sair deles honrosamente pela aplicação ao trabalho nobilitante.
4 A Divina Sabedoria, nos confere o benefício da prova, para que venhamos a superá-la e assimilá-la, em forma de experiência, nunca no objetivo de confundir-nos ou arrojar-nos ao desalento.
5 Se te encontras doente, reflete na lição que te é concedida, valendo-te dela para edificar espiritualidade nos irmãos que te assistem e, sob a desculpa de que sofres mais que os outros ou de que tens pouco tempo de vida, não te desmandes em excessos ou irritações.
6 Se te observas em pauperismo, não incrimines a ninguém pelo estado de carência que atravessas, nem te revoltes contra as vantagens que favorecem os outros, mas sim, ergue-te, em espírito, e, quanto possível, esforça-te para que a diligência no desempenho das próprias obrigações te faculte novas perspectivas de reabilitação e progresso.
7 Aceita o concurso alheio, que todos nós precisamos do entendimento e do amparo uns dos outros, no entanto, desenvolve os teus próprios recursos.
8 Não creias que possas desfrutar, em caráter permanente, de benefícios que não plantaste.
9 A luz de um amigo clarear-te-á o caminho, por algum tempo, entretanto, se queres sobrepor-te definitivamente ao domínio da sombra, é forçoso possuas a tua própria lâmpada.
10 Obstáculos são desafios renovadores.
Ouvi-los e aproveitá-los é obrigação que a vida nos atribui.
Emmanuel