1 Quando nos reportamos à vontade de Deus, referimo-nos ao controle da Sabedoria Perfeita que nos rege os destinos. 2 E, observando nossa condição de Espíritos eternos, acalentados pelo Infinito Amor da Criação, ser-nos-á sempre fácil reconhecer as determinações de Deus, em todos os eventos do caminho, a nosso respeito, já que a Divina Providência preceitua para cada um de nós:
3 saúde e não doença;
4 trabalho e não ócio;
5 cultura e não ignorância;
6 conciliação e não discórdia;
7 paz e não desequilíbrio;
8 tolerância e não intransigência;
9 alegria e não tristeza;
10 esperança e não desânimo;
11 conformidade e não desespero;
12 perdão e não ressentimento;
13 êxito e não fracasso;
14 prudência e não temeridade;
15 coragem e não fraqueza;
16 fé e não medo destrutivo;
17 humildade e não subserviência;
18 intercâmbio e não isolamento;
19 disciplina e não desordem;
20 progresso e não atraso;
21 amor e não indiferença;
22 vida e não morte.
23 Se dificuldades, sofrimentos, desacertos e atribulações nos agridem a estrada, são eles criações nossas, repercussões de nossos próprios atos de agora ou do passado, que precisamos desfazer ou vencer, a fim de nos ajustarmos à vontade de Deus, que nos deseja unicamente o Bem, a Felicidade e a Elevação no Melhor que sejamos capazes de receber dos patrimônios da vida, segundo as leis que asseguram a harmonia do Universo.
24 Eis porque Jesus, exaltando isso, nos ensinou-nos a reafirmar em oração: — “Pai nosso, que se faça a tua vontade, assim na Terra como nos Céus.” ( † )
Emmanuel
(Anuário Espírita 1971)