1 Muitos companheiros solicitam orientação do Céu para a vitória nas lutas da Terra, mas, em verdade, não necessitamos tanto de novos roteiros esclarecedores e sim de ação mais intensiva na construção do bem.
2 O caminho é o mundo…
Mundo-escola e mundo oficina, em que valiosas oportunidades felicitam a alma interessada na própria sublimação.
3 Não nos detenhamos na expectativa dos que adoram o Senhor, sem qualquer esforço para servi-Lo. Ele próprio legou-nos com a Boa Nova, o mapa luminoso para a romagem da Terra.
4 Libertemos a claridade que jaz enclausurada em nossos corações e avancemos.
5 Há espinhos, reclamando o trabalho eficiente de extinção.
6 Feridas que pedem bálsamo.
7 Aflições que mendigam paz.
8 Pedras à espera de braços amigos que as removam.
9 Há mentes encarceradas na sombra, rogando o concurso iluminativo.
10 Há crianças abandonadas, implorando socorro para consolidar as bases em que recomeçam a vida.
11 Quem estiver procurando inspiração dos Anjos, não se esqueça dos lugares de provação, onde os Anjos colaboram com o Céu, diminuindo o sofrimento e a ignorância na Terra.
12 Agir no bem é buscar a simpatia dos Espíritos Sábios e Benevolentes, encontrando-a.
13 Se Jesus não parou em contemplação inoperante, transitando no serviço ao próximo, da Manjedoura até a Cruz, ninguém aguarde a visitação dos Mensageiros Divinos, paralisando as mãos na esperança sem trabalho e na fé sem obras.
14 A espiritualização é problema de boa vontade e concurso fraterno, porque somente buscando trazer o Céu ao mundo, pela nossa aplicação justa ao bem, é que descobriremos a estrada verdadeira que nos conduzirá efetivamente ao Céu.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1985 pela editora CEU e é a 16ª lição do
livro “Joia.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.
