O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Mediunidade e sintonia — Emmanuel


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Médiuns

1 NÃO procures o médium dos Espíritos Benfeitores, qual se fosses defrontado por um ser sobrenatural.


2 Quem se empenha a semelhante adoração, copia a atitude dos companheiros de Moisés, quando se devotavam aos ídolos inativos, com a diferença de que a nossa fantasiosa adoração estaria centralizada em torno de um ídolo animado e naturalmente falível.


3 O médium é um companheiro.
É um trabalhador.
É um amigo.

4 E é sobretudo nosso irmão, com dificuldades e problemas análogos àqueles que assediam a mente de qualquer Espírito encarnado.


5 O nosso objetivo é buscar a luz do Espírito, que flui da lição que se derrama da Vida Maior, e não o garimpo de fenômenos superficiais, que brilham quais foguetes de artifício, impressionando a imaginação sem proveito real para ninguém.


6 Lembremo-nos de que nós outros, os aprendizes do Evangelho, estamos em torno do Médium de Deus, que é Jesus, há quase dois mil anos, não mais qual Tomé, sondando-lhe as chagas, ( † ) mas na posição de discípulos redivivos, que procuram e encontram, não a figuração material do Senhor, mas a sua palavra de vida eterna, estruturada no espírito imperecível em que se lhe gravaram os ensinamentos imortais.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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