12/08/1942
Não sei como lhes dizer do conforto que esta visita me trouxe. Estou muito confortado. Longa foi a luta e tenho a impressão de que meu enfraquecimento foi também muito longo e difícil. Vou adquirindo, porém, novos hábitos, conformado com o inevitável. Se escreverem a Clóvis, deem minhas notícias ao meu bondoso filho. n
Minha saudade para a querida Lulu e a todos os demais. n Agradeço a vossa bondade e assino muito reconhecidamente,
Feliciano
[1] Notas da Organizadora: Marechal Feliciano Mendes de Moraes era pai de Clóvis, marido de Aurélia, filha de Aurélio e Júlia. Mensagem recebida com utilização da prancheta por Chico Xavier e minha mãe, Maria Joviano. Meu pai, Rômulo Joviano, fez as anotações. Vale ressaltar que a prancheta, segundo o Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo, de João Teixeira de Paula, é conceituada como “(…) peça móvel em que há um indicador (ou ponteiro), que percorre mediunicamente o alfabeto (em forma de quadrante), os algarismos de 0 a 9 e as palavras SIM e NÃO ali colocados e por meio dos quais se obtém comunicações espíritas. (…)” PRANCHETA. IN: PAULA. João Teixeira de. Dicionário de Parapsicologia, Metapsíquica e Espiritismo. São Paulo: Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais, 1970. p. 71-73.
[2] Em referindo-se a Luiza Cora Salazar de Moraes, sua esposa.