1 Cada livro edificante é porta libertadora.
O livro espírita, entretanto, emancipa a alma, nos fundamentos da vida.
2 O livro científico livra da incultura;
o livro espírita livra da crueldade, para que os louros intelectuais não se desregrem na delinquência.
3 O livro filosófico livra do preconceito;
o livro espírita livra da divagação delirante, a fim de que a elucidação não se converta em palavras inúteis.
4 O livro piedoso livra do desespero;
o livro espírita livra da superstição, para que a fé não se abastarde em fanatismo.
5 O livro jurídico livra da injustiça;
o livro espírita livra da parcialidade, a fim de que o direito não se faça instrumento de opressão.
6 O livro técnico livra da insipiência;
o livro espírita livra da vaidade, para que a especialização não seja manejada em prejuízo dos outros.
7 O livro de agricultura livra do primitivismo;
o livro espírita livra da ambição desvairada, a fim de que o trabalho da gleba não se envileça.
8 O livro de regras sociais livra da rudeza de trato;
o livro espírita livra da irresponsabilidade que, muitas vezes, transfigura o lar em atormentado reduto de sofrimento.
9 O livro de consolo livra da aflição;
o livro espírita livra do êxtase inerte, para que o reconforto não se acomode em preguiça.
10 O livro de informações livra do atraso;
o livro espírita livra do tempo perdido, a fim de que a hora vazia não nos arraste à queda em dívidas escabrosas.
11 Amparemos o livro respeitável, que é luz de hoje; no entanto, auxiliemos e divulguemos, quanto nos seja possível o livro espírita, que é luz de hoje, amanhã e sempre.
12 O livro nobre livra da ignorância mas o livro espírita livra da ignorância e livra do mal.
Emmanuel
[1] O título entre parênteses é o mesmo da mensagem original publicada em 1987 pela editora CEU e é a 14ª lição do
livro “Doutrina e Vida.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.