1. — A morte arquiva os serviços inacabados das criaturas humanas?
No mundo, a morte parece uma estação de problemas insolvíveis, arquivando serviços inacabados. Entretanto, isso é apenas aparência.
2. — As consequências dos crimes obscuros dos homens terminam com a morte?
Dramas passionais, crimes que não foram investigados pelos juízes humanos, tragédias íntimas e assaltos na sombra cujos protagonistas sabemos identificar por vítimas e carrascos, não desaparecem no silencio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e consequências.
3. — O princípio de causa e efeito funciona além da morte?
O princípio de causa e efeito tanto funciona na existência humana, quanto além dos implementos físicos perecíveis.
4. — Para onde nos conduz a morte?
Porque nós outros, seres humanos encarnados e desencarnados, somos ainda discípulos imperfeitos e inexperientes da vida, a morte não nos impele, em definitivo, às Esferas superiores e nem nos rebaixa, indefinidamente, a Círculos degradantes.
5. — Para as criaturas humanas o que significa a vida terrestre?
Considera-nos a Lei Divina por inteligências juvenis, sob o patrocínio da escola, concedendo-nos, na vida terrestre o mais alto campo edificante e reeducativo.
6. — Qual a conexão entre a consanguinidade e o destino?
Nos elos da consanguinidade reavemos o convívio de todos aqueles que se nos associaram ao destino, pelos vínculos do bem ou do mal, através das portas benditas da reencarnação.
7. — Que precisamos para vencer na luta doméstica?
Unge-te de paciência, amor, compreensão, devotamento, bom ânimo e humildade, a fim de aprender e vencer, na luta doméstica. No mundo, o lar é a primeira escola da reabilitação e do reajuste.
8. — O que foram, em vidas anteriores os pais despóticos?
Quase sempre, os pais despóticos de hoje são aqueles filhos do passado, em cuja mente inoculamos o egoísmo e a intolerância.
9. — E o filho rebelde?
O filho rebelde e vicioso é o irmão que arrojamos, um dia, à intemperança e à delinquência
10. — E a filha desatinada?
A filha detida nos desregramentos do coração é a jovem que, noutro tempo, induzimos ao desequilíbrio e à crueldade.
11. — E o marido desleal?
O marido ingrato e desleal, em muitas circunstâncias, é o mesmo esposo do pretérito, que precipitamos na deserção, com os próprios exemplos menos felizes.
12. — E a esposa desorientada?
A companheira desorientada, que nos amarga o sentimento, é a mulher que menosprezamos, em outra época, obrigando-a a resvalar no poço da loucura.
13. — E os parentes abnegados?
Os parentes abnegados, em que nos escoramos, são os amigos de outras eras, com os quais já construímos os sólidos alicerces da amizade e do entendimento, propiciando-nos o reconforto da segurança recíproca.
14. — Como influi o nosso passado no clima familiar e na atividade profissional?
Cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto, que surpreendemos na família ou na atividade profissional, são forças do passado a nos pedirem mais amplas afirmações de trabalho na vitória do bem.
15. — Em vista de tudo isso, que nos cabe fazer ante os parentes?
Eis porque, perante os parentes e companheiros de jornada, urge consagrar-te à felicidade de todos e fazer o melhor que possas, a benefício de cada um.
16. — O que devemos fazer se a presença de alguém nos é penosa?
Se a presença de alguém nos é penosa ou difícil ao coração, anulemos os impulsos negativos que nos surjam na alma e convertamos as nossas relações com esse alguém numa sementeira constante de paz e luz.
17. — Todo laço de parentesco possui razão de ser?
Ninguém possui sem razão esse ou aquele laço de parentesco, de vez que o acaso não existe nas obras da Criação.
Emmanuel
QUESTIONÁRIO
1. — A morte arquiva os serviços inacabados das criaturas humanas?
2. — As consequências dos crimes obscuros dos homens terminam com a morte?
3. — O princípio de causa e efeito funciona além da morte?
4. — Para onde nos conduz a morte?
5. — Para as criaturas humanas o que significa a vida terrestre?
6. — Qual a conexão entre a consanguinidade e o destino?
7. — Que precisamos para vencer na luta doméstica?
8. — O que foram, em vidas anteriores, os pais despóticos?
9. — E o filho rebelde?
10. — E a filha desatinada?
11. — E o marido desleal?
12. — E a esposa desorientada?
13. — E os parentes abnegados?
14. — Como influi o nosso passado no clima familiar e na atividade profissional?
15. — Em vista de tudo isso, que nos cabe fazer ante os parentes?
16. — O que devemos fazer se a presença de alguém nos é penosa?
17. — Todo laço de parentesco possui razão de ser?
(Este capítulo foi psicografado por Francisco Cândido Xavier.)