Escritor, Jornalista Compositor Educador Orador e destacado Parapsicólogo do país.
Se se trata de conhecer o Chico Xavier-homem, importa que se destaque a sua impressionante coragem moral e espiritual. Em nenhum momento, vemo-lo tergiversar, recuar, no plano em que domina, o espiritual, não se curva diante da calúnia, da traição e de quaisquer outros processos esquivos do adversário. Muitas vezes deverá ter sofrido abandono e a incompreensão. Continuou impávido, mais corajoso do que Hércules, ele, justamente, que talvez não seja capaz de matar uma mosca.
É, sobretudo, na humildade que reside a sua força e é com ela que esgrime. A estocada do seu florete derrama perfume e inocula no corpo do adversário plasma de amor. Querem-no, os da galeria, ovacionando-o, que dê marradas ou destile verrinas, mas ele logo obtempera: “Antes de tudo, pedimos licença para dizer que temos aprendido com os Bons Espíritos que as titulações exteriores não nos afastam das obrigações de amparo mútuo em nome do Cristo de Deus”. (Jornal Espírita — Julho 1977)