Professora de Didática Geral da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás.
“Fazei isso em memória de mim”… ( † ) Mudando o calendário da história apareceu no planeta, Jesus — o Cristo. Sintetizou a sabedoria de seus ensinamentos na frase “Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei. ( † ) As almas sensíveis às belezas do Evangelho tentam “Não sou eu quem vive, é o Cristo que vive em mim” ( † ) — escreveu o Apóstolo Paulo.
A vida de Chico Xavier é a exemplificação do pensamento de Paulo. Colocando-se no posto de trabalho, divide o tempo ora psicografando as mensagens do Além, com o atestam as cento e quarenta e seis obras publicadas, ora Consolando, inspirando, enxugando lágrimas ou norteando vidas. Seu campo de trabalho é um barracão humilde colocado à beira da estrada. Ali aportam amigos, admiradores e sofredores de todas as partes do Brasil e do mundo.
Alguém chega com o coração trespassado de dor pela morte de um filho, de um parente, ou de uma pessoa querida.
Os dramas os mais variados são segredados a seus ouvidos. Escutando pacientemente, deixa sair da sinceridade de seu coração uma palavra, um sorriso, um gesto amigo. O milagre se opera. Os corações se desanuviam, a compreensão desponta e uma nova dimensão aparece na vida do consultante.
Qual o segredo, qual o milagre dessa energia irradiadora de paz e libertação? Poderíamos dizer que a Força Crística obtida à custa de anos e anos de dedicação à causa do Evangelho, responde a pergunta levantada.
Renúncia, dedicação, humildade e fé são atributos de seu espírito, burilado através de múltiplas existências. Escolhendo o celibatanismo voluntário faz da humanidade a sua família.
Nada exige, tudo dá. Testemunha seu amor a Deus servindo ao próximo.
Que o Mestre o ampare, ilumine e o abençoe.” (O Popular — Goiânia — 26.6.1977)