Escritora. Presidente da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás, sócia da Associação Goiana de Imprensa, sócia da União Brasileira de Escritores, sócia do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, romancista e poetisa.
“Não te esqueças da “boa parte” que reside em todas as criaturas e em todas as coisas. A apreciação unilateral é sempre ruinosa. Assim há criaturas que, em se revelando negativas em determinados setores da luta humana, são extremamente valiosas em outros”. (Trecho da página psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, publicada na coluna Jesus e Atualidade em “O Popular” de 27/07/1977).
A semente da compreensão humana está nesses pensamentos expostos com tanta clareza, dentro da simplicidade das palavras que os materializaram.
Nos dias que vivemos, seja pelo constante aumento da densidade populacional, pela imposição do progresso, ou dificuldades na vivência emocional do dia a dia, as pessoas fecham-se cada vez mais em atitude egoística e contraproducente. Fazem do individualismo uma couraça que as defenda em seu bem-estar. E assim, mesmo sem agredirem com atos e palavras, ferem pelo silêncio, pelo desestímulo, pela omissão. Contudo, se procurarmos, nelas encontraremos a “boa parte”, como afirma o médium.
Se bem não tenha estado, ainda, pessoalmente, com Chico Xavier, conheço-o bastante, através de suas páginas psicografadas. O bastante para admirá-lo como criatura que, em vez de fechar-se e proteger-se ante os embates do mundo atual, abre-se em compreensão, e se multiplica e se desfaz em quantas sejam necessárias ao atendimento da humanidade sofredora.
É ele, para seus inúmeros seguidores, como o vento que penetra e oxigena todos os recantos, como o sol que desconhece fronteiras, como o perfume que se evola da terra, em louvor ao nosso Deus.” (O Popular — Goiânia — 28.8.1977)