Professor — Catedrático de Psiquiatria da Universidade de Minas Gerais; estudou em 1944 o trabalho de Chico Xavier, “por pura especulação intelectual”, como explicou. E, em entrevista publicada nos jornais da Capital mineira, na época, diz:
“No caso vertente, não se pode admitir, como explicação, o “pastiche” literário: uma maravilhosa capacidade de imitação de estilo. Tampouco sumarizar a interpretação em simples caso de fraude ou mistificação. Analisando o método de trabalho de Chico Xavier, o improviso, diz: “Não. O subconsciente recebe, registra, acumula e reproduz, fiel ou deformado, mas somente o que passou pela porta crítica da consciência. Não cria do nada. Conhecimento não se improvisa: adquire-se”.
E esta conclusão chega o catedrático: “Chico Xavier é, em suas atividades supranormais, “um fenômeno”; integralmente um “fenômeno” real, inegável, absoluto, que cumpre estudar, compreender e, se possível, explicar” (Diário de São Paulo — 22.8.1971)