Reunião pública de 11-9-1961.
1ª Parte — Cap. VII — Item 3 — § 11.
1 Diante das soluções aguardadas para amanhã, é imperioso atender aos problemas de hoje.
2 Declaras-te sob manchas morais e foges de servir, quando precisamente a vida nos descerra a ensejo de auxiliar, para que o suor, na prática do bem, nos dissipe as nódoas do coração.
3 Confessas-te em débitos lamentáveis e desertas das boas obras; quando precisamente dispomos da oportunidade de agir, a benefício dos semelhantes, a fim de que venhamos a alcançar o resgate preciso.
4 Asseveras-te em falta grave e acolhes-te à intolerância, quando precisamente no exercício da bondade para com os outros é que obteremos desculpa em favor de nós mesmos.
5 Afirmas-te frágil, quando precisamente por isso é que as tribulações nos sitiam a estrada, a fim de que saibamos conquistar o apoio da fortaleza.
6 Dizes-te inútil, quando precisamente para que nos façamos prestativos e valiosos é que possibilidades inúmeras de trabalho nos rodeiam em cada dia.
7 Acusas-te ignorante, quando precisamente para que nos instruamos é que as experiências difíceis nos desafiam, em toda a parte.
8 Não te isoles, a pretexto de imperfeição.
9 O discípulo permanece no educandário, precisamente para aprender.
10 E, em todo educandário, as lições seguem curso normal, conforme o programa que as preceitua.
11 Ao aluno aplicado, passaporte de competência.
Ao aluno vadio, convite à repetição.
12 Assim também conosco.
A vida é a escola de nossas almas.
Quem quiser pode aproveitá-la em todas as circunstâncias.
13 O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
Emmanuel