Reunião pública de 12-6-1961.
1ª Parte — Cap. VII — Item 3 — § 13.
1 Toda produção tem alicerces na unidade.
2 As máquinas que se padronizam para esse ou aquele gênero de trabalho, mesmo que se pareçam entre si, são aparelhos que se individuam distintamente.
3 As árvores, embora revelem as características da espécie a que se filiam, possuem existência própria.
4 Os alunos de um estabelecimento de ensino partilham lições iguais, na classe a que se ajustam; no entanto, reagem de modo particular, diante do estudo, e classificam-se com notas diferentes.
5 Catalogam-se enfermos num hospital, segundo os sintomas que apresentam; contudo, cada um exige ficha determinada e tem o seu problema resolvido no momento exato.
6 Surgem máquinas e constrói-se a oficina.
7 Repontam árvores e alteia-se a floresta.
8 Congregam-se aprendizes e levanta-se a escola.
9 Alinham-se doentes e a casa de saúde aparece.
10 Recorremos, porém, a semelhantes imagens para destacar que o inferno, considerado por localidade inferior ou estância de suplício, depois da morte, começa de cada um e comunica-se, pessoalmente, de Espírito desvairado a Espírito desvairado.
11 Não haveria penitenciária se não houvesse delinquente.
12 Notemos, ainda, que se a ciência médica no mundo ergue caridosamente o manicômio, para socorrer a loucura, a Providência Divina permite a colonização dos seres bestializados, além do túmulo, em regiões específicas do Espaço, para limitação e tratamento das calamidades mentais em que se projetaram ou que fizeram por merecer.
13 Desse modo, que nenhum de nós se esqueça da lei de ação e reação.
14 Isso porque a falta, que depende de nós, chega antes, e o sanatório que a corrige chega depois.
Emmanuel