O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Justiça divina — Emmanuel


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No campo do espírito

Reunião pública de 1-5-1961.

1ª Parte — Cap. VII — Item 3 — § 30.


1 Afirmas a sincera disposição de buscar a Esfera Superior, entretanto…

2 Surpreendeste lutas enormes, no próprio lar, onde os mais amados te sonegam entendimento; 3 observaste a queda dos melhores companheiros que te exercitavam na elevação; 4 recebeste a lama da calúnia sobre as mãos limpas; 5 viste amigos queridos dependurarem-te o nome no varal da suspeita; 6 notaste que as tuas mais belas palavras rolaram no gelo da indiferença; 7 recolheste escárnio em troca de amor…

8 Todos esses problemas, no entanto, são desafios da vida a te pedirem trabalho.

Seja qual seja a dificuldade, não acuses, nem desanimes.


9 No campo do espírito, a injúria é lodo verbal.

10 Queixa é semente morta.

11 Reclamação é fuga estudada.

12 Censura é ponta de espinho.

13 Melindre é praga destruidora.

14 Irritação é tempo perdido.

15 Ideal inoperante é água parada.

16 Desalento é ramo seco.

17 Ninguém avança sem movimento.

18 Não há evolução, nem resgate, sem ação.

Evolução é suor indispensável.

Resgate é suor necessário com o pranto da consciência.

19 Nossas dores respondem, assim, pelas falhas que demonstremos ou pelas culpas que contraímos.

20 A Lei estabelece, porém, que as provas e as penas se reduzam, ou se extingam, sempre que o aprendiz do progresso ou o devedor da justiça se consagre às tarefas do bem, aceitando, espontaneamente, o favor de servir e o privilégio de trabalhar.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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