1 Lembra-te deles, os chamados mortos que embora invisíveis, não se fizeram ausentes…
2 Compadece-te daqueles que passaram no mundo sem realizar os sonhos de bondade que lhes vibraram no seio e volve o coração reconhecido para quantos te abençoaram a existência com alguma nota de amor.
3 Eles avançam para a vanguarda…
Muitas vezes, quando menos felizes, esmolam-te o reconforto de uma oração e, vezes outras, mergulham as dores que os afligem na taça de teu pranto, sequiosos de paz e libertação…
4 Outros muitos, porém, quais aves triunfantes nas rotas da Eternidade, buscam-te o coração por ninho de afeto que o tempo não destruiu, envolvendo-te o ser no calor de branda carícia para que o desânimo não te entorpeça a faculdade de caminhar…
Lembra-te deles e guarda-lhes a lição.
5 Ontem, apertavam-te nos braços, partilhando-te a experiência.
Hoje, transferidos de Plano, colhem os frutos das espécies que semearam.
6 Aguça a audição mental e ouvirás o coro de vozes em que se pronunciam. Todos rogam-te esperança e coragem, alargando-te os horizontes. 7 E todos se lembram igualmente de ti, desejando aproveites a riqueza das horas na construção do bem para a doce morada de tua porvindoura alegria, porque, amanhã, estaremos todos novamente reunidos no Lar da União Sublime, sem lágrimas e sem morte.
Scheilla