O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Ideias e ilustrações — Autores diversos


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Do burilamento


O serviço da perfeição n

1 Um velho oleiro, muito dedicado ao trabalho, certa feita adoeceu gravemente e entrou a passar enormes dificuldades.

2 Os parentes, aos quais ele mais servira, moravam em regiões distantes e pareciam haver perdido a memória…

3 Sem ninguém que o auxiliasse, passou a viver da caridade pública, mas, quando esmolava, caiu na via pública e quebrou uma das pernas, sendo obrigado a recolher-se à cama, por longo tempo.

4 Chorando, amargurado, fez uma prece e rogou a Deus alguma consolação para os seus males.

5 Então, dormiu e sonhou que um anjo lhe apareceu, trazendo a resposta pedida.

6 O mensageiro do Céu conduziu-o até o antigo forno em que trabalhava, e, mostrando-lhe alguns formosos vasos de sua produção, perguntou:

— Como é que você conseguiu realizar trabalhos assim tão perfeitos?

7 O oleiro, orgulhoso de sua obra, informou:

— Usando o fogo com muito cuidado e com muito carinho, no serviço da perfeição. Alguns vasos voltaram ao calor intenso duas ou três vezes.

8 — E sem fogo você realizaria a sua tarefa? — Indagou, ainda, o emissário.

— Nunca! — Respondeu o velho, certo do que afirmava.

9 — Assim também, — esclareceu o anjo, bondoso, — o sofrimento e a luta são as chamas invisíveis que Nosso Pai Celestial criou para o embelezamento de nossas almas que, um dia, serão vasos sublimes e perfeitos para o serviço do Céu.

10 Nesse instante, o doente acordou, compreendeu a Vontade Divina e rendeu graças a Deus.

Meimei


 *

Quem sofre com paciência

Cria, aprende, vence, alcança…

Desespero é a dor do fraco

Que vive sem esperança. ( † )

Toninho Bittencourt


 *

Suporta as mágoas do mundo,

Não te lastimes em vão!…

O céu refulge mais lindo

Nas horas da escuridão. ( † )

Ormando Candelária


 *

Aprenda a obedecer no culto das próprias obrigações.

Se você não acredita na disciplina, observe um carro sem freio. ( † )

André Luiz



[1] Esta mensagem foi publicada originalmente em 1952 pela FEB e é o item 2, da 4ª lição do livro “Pai Nosso.”


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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