O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Instrumentos do tempo — Emmanuel


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Aprendamos servindo n

1 Onde estiveres, faze claridade em ti mesmo, para que a treva desça de nível.

2 Só a luz desintegrará na Terra as cristalizações da sombra, em que a ignorância e a miséria tecem escuro ninho à inquietação e ao sofrimento.

3 Não te encarceres, porém, na feição unilateral do grande problema.

4 Educação, em boa síntese, é luz que circula vitoriosa do sentimento ao raciocínio, sustentando o equilíbrio entre o cérebro e o coração.


5 A Ciência constrói a Medicina.
A compreensão humana faz o médico.


6 As letras erguem o magistério.
A consagração ao ensino gera o professor.


7 A técnica estende os patrimônios da indústria.
O devotamento ao trabalho levanta os missionários do progresso.


8 A Teologia plasma a Religião.
As virtudes da fé, realmente vividas, erigem o sacerdote.


9A Universidade lavra diplomas.
A escola do exemplo, nos testemunhos de elevação dentro da luta cotidiana, forma os verdadeiros servidores do mundo.


10 Não prescindimos da instrução.
Mas não honraremos o pensamento claro e nobre sem acrisolamento moral.


11 A ideia esclarece.
12 O sentimento cria.
13 A palavra edifica.
14 O exemplo arrasta.


15 É por isso que Jesus, exalçando a sabedoria, não olvidou a prática do amor.


16 Aprendamos servindo.
Essa é a única fórmula capaz de reunir-nos ao Mestre que procuramos.


17 Muitos possuem ouro e prata…
Muitos detêm a cultura…
Muitos guardam a bondade…
Muitos dispõem do poder…
Mas não sabem acender a luz em si mesmos: riqueza e inteligência, afetividade e dominação não lhes servem, por vezes, senão como vasto pedregulho no campo da experiência.


18 Entesoura, pois, no cérebro a ciência que te ilumina, mas inflama de amor o coração que te pulsa no peito, porque somente assim farás da própria vida a estrela de serviço e de fé, guiando-te a alma em triunfo para além das sombras que enxameiam nos valores da provação e da morte.


Emmanuel



[1] Essa mensagem foi publicada originalmente em 1970 pela FEB e é a 43ª lição do livro “Correio fraterno.” — Esse capítulo foi restaurado: Texto do livro impresso.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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