O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Harmonização — Emmanuel


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Fórmula

“Sujeita-nos, pois, a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós.” — (Tiago, 4.7)


1 É justo que as nações pacificadas e laboriosas interpretem a guerra como enfermidade da civilização.
Como toda moléstia, naturalmente será portadora de determinados benefícios ao porvir do mundo, mas os que não a provocam, restringindo-se aos serviços de defesa, têm o direito natural de observar-lhe a natureza venenosa, propinando-lhe a necessária medicação.


2 O Evangelho não omite indicações preciosas, nesse capítulo da evolução planetária. Tiago oferece valiosa fórmula em certo versículo de sua epístola à comunidade mundial dos discípulos.

3 Aconselhando submissão a Deus e resistência ao adversário da Ordem Divina, solucionou melindroso problema que há ensandecido grandes cérebros da humanidade em todos os tempos.


4 Povos e coletividades diversas são atormentados com a pergunta: — “Participar da guerra? Entrar na guerra?”
Semelhantes interrogações, todavia, não interessam. O que preocupa de fato, o homem de bem, é saber aceitá-la.


5 O farisaísmo fermenta o desafio do Calvário.
Jesus aceitou-o, obedecendo ao Bem e resistindo ao mal.


6 Os romanos orgulhosos lançaram a guerra sobre os continuadores do Mestre Divino.
Os cristãos aceitaram-no, atendendo o Cristo e resistindo aos adversários d’Ele.


7 Os aprendizes da atualidade encontram interrogativas difíceis que é preciso responder prontamente.
O discípulo esclarecido não deve ignorar que existem diabos nos infernos visíveis e invisíveis das consciências desviadas.


8 É imprescindível, portanto, continue cada qual de pé para o trabalho dignificante com o Mestre, sujeitando-se aos rigores da luta que lhe sobrevenham pela Vontade do Altíssimo, resistindo, porém, aos inimigos do bem, da Verdade e da Luz, porque, o contrário disso será fugir à Construção do Cristo, n na Terra, quando Jesus concedeu-nos lugar em Suas Obras, a fim de que o mal fuja de nós.


Emmanuel



[1] No original: “de Cristo” — Vide explicação de Allan Kardec sobre a anteposição do artigo à palavra Cristo.


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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