“Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: — O Senhor te repreenda.” — (Judas, 9)
1 Em todos os lugares destinados ao esforço da fé, existem pessoas interessadas em fermentar a maldição sobre aqueles que não afinem o entendimento pela craveira de sua compreensão.
2 Quantas horas gastas em perlengas que terminam pelo ódio destruidor.
3 Quantos recursos preciosos desbaratados pelo espírito de discussão azeda cujo ponto final é o ataque condenatório?
4 O Evangelho, porém, nos ensina a não amaldiçoar nem mesmo os que se arvoram atrevidamente em adversários de Deus.
5 Muitos trabalhadores distribuem energias valiosas em atritos formidandos, crentes de que atendem à Construção Divina.
6 Sem dúvida, a discussão esclarecedora é sempre fonte de luz, mas a polêmica vinagrosa é o processo de inutilização de germens promissores.
7 Essa perigosa atitude é filha de inadvertência ou incompreensão, porque o discípulo deveria saber que haverá sempre um recurso de servir amorosamente, de sua parte, e sempre um meio de iluminação por parte de Deus.
8 Às vezes, a objurgatória nada mais espera, além da confusão e das sombras.
9 Dar silêncio com boas obras é programa excelente que raros aprendizes se recordam de executar.
10 As tentações são inúmeras.
Os inimigos do Bem rodeiam os continuadores fiéis de Jesus em todos os campos de serviço.
11 Ninguém fuja ao esclarecimento fraternal, à verdade generosa, mas quando se trate de pronunciar palavras definitivas de rompimento ou condenação, recorda o ensinamento de Judas em sua epístola mundial: – Quando discutia com o adversário da luz de Deus, o arcanjo Miguel não ousou proferir juízo de maldição e preferiu aguardar a pronúncia divina.
12 Observando isto, não podemos esquecer que ele era Arcanjo e nós, simples discípulos em aprendizado.
Emmanuel