1 Um dia, furtando joias,
Maricota teve a mão,
Que se agitava com pressa,
Mordida de escorpião.
2 Era o castigo, afinal,
À maldade, à rebeldia;
Maricota Serelepe
Caiu em breve agonia.
3 Pilhada por delinquente,
A menina envenenada
Foi conduzida ao socorro,
Deprimida, envergonhada.
4 Não lhe valeu, todavia,
O tratamento mais forte…
Findo o dia doloroso,
Em ânsias, rendeu-se à morte.
Casimiro Cunha
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