“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” — Jesus. (JOÃO, 13.35)
1 Nas variadas escolas do Cristianismo, vemos milhares de pessoas que, de alguma sorte, se ligam ao Mestre e Senhor.
2 Há corações que se desfazem nos louvores ao Grande Médico, exaltando-lhe a intercessão divina nos acontecimentos em que se reconheceram favorecidos, mas não passam das afirmativas espetaculares, qual se vivessem indefinidamente mergulhados em maravilhosas visões.
São os simplesmente beneficiários e sonhadores.
3 Há temperamentos ardorosos que impressionam da tribuna, através de preleções eruditas e comoventes, em que relacionam a posição do Grande Renovador, na religião, na filosofia e na história, não avançando, contudo, além dos discursos preciosos.
São os simplesmente sacerdotes e pregadores.
4 Há inteligências primorosas que vazam páginas sublimes de crença consoladora, arrancando lágrimas de emoção aos leitores ávidos de conhecimento revelador, todavia, não ultrapassam o campo do beletrismo religioso.
São os simplesmente escritores e intelectuais.
Todos guardam recursos e méritos especializados.
5 Existe, no entanto, nos trabalhos da Boa Nova, um tipo de cooperador diferente.
Louva o Senhor com pensamentos, palavras e atos, cada dia.
6 Distribui o tesouro do bem, por intermédio do verbo consolador, sempre que possível.
7 Escreve conceitos edificantes, em torno do Evangelho, toda vez que as circunstâncias lho permitem.
8 Ultrapassa, porém, toda pregação falada ou escrita, agindo incessantemente na sementeira do bem, em obras de sacrifício próprio e de amor puro, nos moldes de ação que o Cristo nos legou. 9 Não pede recompensa, não pergunta por resultados, não se sintoniza com o mal. Abençoa e ajuda sempre.
10 Semelhante companheiro é conhecido por verdadeiro discípulo do Senhor, por muito amar.
Emmanuel