“Em verdade vos digo que quantas vezes o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes.” — Jesus. (MATEUS, 25.40)
1 Não só pelas palavras, que podem simbolizar folhas brilhantes sobre um tronco estéril.
2 Não só pelo ato de crer, que, por vezes, não passa de êxtase inoperante.
3 Não só pelos títulos, que, em muitas ocasiões, constituem possibilidades de acesso aos abusos.
4 Não só pelas afirmações de fé, porque, em muitos casos, as frases sonoras são gritos da alma vazia.
5 Não nos esqueçamos do “fazer”.
6 A ligação com o Cristo, a comunhão com a Divina Luz, não dependem do modo de interpretar as revelações do Céu.
7 Em todas as circunstâncias do seu apostolado de amor, Jesus procurou buscar a atenção das criaturas, não para a forma do pensamento religioso, mas para a bondade humana.
8 A Boa Nova não prometia a paz da vida superior aos que calejassem os joelhos nas penitências incompreensíveis, aos que especulassem sobre a natureza de Deus, que discutissem as coisas do Céu por antecipação, ou que simplesmente pregassem as verdades eternas, mas exaltou a posição sublime de todos os que disseminassem o amor, em nome do Todo-Misericordioso.
9 Jesus não se comprometeu com os que combatessem, em seu nome, com os que humilhassem os outros, a pretexto de glorificá-lo, ou com os que lhe oferecessem culto espetacular, em templos de ouro e pedra, mas sim afirmou que o menor gesto de bondade, dispensado em seu nome, será sempre considerado, no Alto, como oferenda de amor endereçada a ele próprio.
Emmanuel