O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Os filhos do Grande Rei — Veneranda


5

No intervalo

1 NESSE ponto da história, o narrador começou a tossir.

Cipião parecia tão cansado!… Os meninos sabiam que ele fazia longas peregrinações. O velhinho, porém, era forte e, embora os achaques da idade, nunca perdia o sorriso bom.

2 Observando que a interrupção se tornava mais longa, Ninita, uma das meninas maiores do grupo, aproximou-se dele e perguntou, carinhosa:
— O senhor tem fome, vovô?
— Não, minha filha, — disse o velho, confortado.
— Tem sede? — Também não.

3 Os meninos, contudo, não mostravam maneiras tão distintas.

Um deles ergueu a voz e indagou, menos respeitoso:
— E essa escola existiu de fato?
— Como não? — Volveu o narrador, benevolente, — e ainda existe.

4 Diante da afirmação do velhinho, o interlocutor interrogou, deslumbrado:
— Poderemos vê-la?
— Perfeitamente, — respondeu Cipião, sem titubear.

5 A criançada ia entrar em ruidosos comentários. Acendera-se forte curiosidade em todos os rostos. As perguntas choveram de todos os lados, mas Cipião, sorridente, observou:
— Deixem-me continuar.

Calaram-se as crianças, de súbito, e, de novo, reinou o silêncio.


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Veneranda


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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