“E consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos à caridade e às boas obras.” — Paulo. (HEBREUS, 10.24)
1 Muitas instituições da vida cristã, respeitáveis por seus programas e fundamentos, sofrem prejuízos incalculáveis, em razão da leviandade com que muitos companheiros se observam uns aos outros.
2 Aqui, comenta-se o passado desairoso de quem procura hoje recuperar-se dignamente; ali, pequenos gestos infelizes são analisados, através das escuras lentes do sarcasmo e da crítica…
3 A censura e a reprovação indiscriminadas, todavia, derramam-se na família de ideal, como chuva de corrosivos na plantação, aniquilando germes nascentes, destruindo flores viçosas e envenenando frutos destinados aos celeiros do progresso comum.
4 Nunca é demais repetir a necessidade de perdão, bondade e otimismo, em nossas fileiras e atividades.
5 Lembremo-nos de que, com o nosso auxílio, tudo hoje pode ser melhor que ontem, e tudo amanhã será melhor que hoje.
6 O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
7 Examinemo-nos mutuamente, acendendo a luz da fraternidade para que a fraternidade nos clareie os destinos.
8 Sem perseverança no bem, não há caminho para a felicidade.
Por isso mesmo, recomendou-nos o Apóstolo Paulo: — “E consideremo-nos uns aos outros para nos estimularmos à caridade e às boas obras”; porque somente nessa diretriz estaremos servindo à construção do Reino do Amor.
Emmanuel