“Aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou.” — João. (1 JOÃO, 2.6)
1 Embora devas caminhar sem medo, não te cases à imprudência, a pretexto de cultivar desassombro.
2 Se nos devotamos ao Evangelho, procuremos agir segundo os padrões do Divino Mestre, que nunca apresentam lugar à temeridade.
3 Jesus salienta o imperativo da edificação do Reino de Deus, mas não sacrifica os interesses dos outros em obras precipitadas.
4 Aconselha a sinceridade do “sim, sim, — não, não”; ( † ) entretanto, não se confia à rudeza contundente.
5 Destaca as ruínas morais do farisaísmo dogmático, todavia, rende culto à Lei de Moisés.
6 Reergue Lázaro do sepulcro, contudo, não alimenta a pretensão de furtá-lo, em definitivo, à morte do corpo.
7 Consciente do poder de que se acha investido, não menospreza a autoridade política que deve reger as necessidades do povo e ensina que se deve dar “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. ( † )
8 Preso e sentenciado ao suplício, não se perde em bravatas labiais, não obstante reconhecer o devotamento com que é seguido pelas entidades angélicas.
9 Atendamos ao Modelo Divino que não devemos esquecer, desempenhando a nossa tarefa, com lealdade e coragem, mas evitemos o arrojo desnecessário, que vale por leviandade perigosa.
10 Um coração medroso congela o trabalho.
Um coração temerário incendeia qualquer serviço, arrasando-o.
11 Busquemos, pois, o equilíbrio com Jesus e fugiremos, naturalmente, ao extremismo, que é sempre o escuro sinal da desarmonia ou da violência, da perturbação ou da morte.
Emmanuel