“Ele bem sabia o que havia no homem.” — (JOÃO, 2.25)
1 Sim, Jesus não ignorava o que existia no homem, mas nunca se deixou impressionar negativamente.
2 Sabia que a usura morava com Zaqueu, contudo, trouxe-o da sovinice para a benemerência.
3 Não desconhecia que Madalena era possuída pelos gênios do mal, entretanto, renovou-a para o amor puro.
4 Reconheceu a vaidade intelectual de Nicodemos, mas deu-lhe novas concepções da grandeza e da excelsitude da vida.
5 Identificou a fraqueza de Simão Pedro, todavia, pouco a pouco instala no coração do discípulo a fortaleza espiritual que faria dele o sustentáculo do Cristianismo nascente.
6 Vê as dúvidas de Tomé, sem desampará-lo.
7 Conhece a sombra que habita em Judas, sem negar-lhe o culto da afeição.
8 Jesus preocupou-se, acima de tudo, em proporcionar a cada alma uma visão mais ampla da vida e em quinhoar cada Espírito com eficientes recursos de renovação para o bem.
9 Não condenes, pois, o próximo porque nele observes a inferioridade e a imperfeição.
A exemplo do Cristo, ajuda quanto possas.
10 O Amigo Divino sabe o que existe em nós… Ele não desconhece a nossa pesada e escura bagagem do pretérito, nas dificuldades do nosso presente, recheado de hesitações e de erros, mas nem por isso deixa de estender-nos amorosamente as mãos.
Emmanuel