Luís Carlos de Freitas n
1 Meu caro papai e querida mãezinha Dalva, compareço também nestes depoimentos da vida familiar.
2 Estamos contentes na concretização dos nossos projetos em andamento e edificação; “Elos de Amor” decifram corações unidos e a “Sociedade dos Pais Órfãos” n expressa a existência de um recanto em que a fé surpreenderá muito serviço a fazer.
3 Todos nos achamos felizes. A irmãzinha Luci n é realmente mensageira de renovação e júbilo, porque em seus diálogos conosco, ela consegue levantar as nossas ideias para a construção de um mundo melhor, a começar de nosso ambiente mais íntimo.
4 O Walter e eu agradecemos aos amigos Pedro e Vilma n por todas as bênçãos que estamos recebendo.
5 Papai e mamãe, o retorno para a Vida Maior não nos exonera do dever de prosseguir trabalhando e aprendendo… Creio que estou compreendendo isso com mais segurança, por aqui, onde encontrei no vovô Abílio n um amigo e mestre vigilante. Espero em Deus que os irmãos Francisco, Antônio Carlos e Maria Cecília n aproveitem de nossas experiências.
6 O Walter envia lembrança ao amigo paternal, o senhor Bruno. n Estamos todos na euforia de quem deseja aplicação ao serviço e encontrou a oportunidade desejada.
7 Fixados aos nossos “Elos de Amor”, caminharemos adiante, espalhando o ideal de servir, que atualmente vem jorrando esperanças novas de nossas almas, qual se os corações estivessem transfigurados em fontes de paz e renovação para o bem.
8 Não consigo escrever mais.Continuaremos, porém, na conversação sem palavras, do pensamento.
9 Com a alegria que me transmitem ao íntimo, entrego-lhes nesta carta ligeira os melhores planos de ação e meus mais belos sonhos de rapaz, no amor e na gratidão do filho saudoso e reconhecido,
Luís
Luís
Luís
Luís n
Quando no Plano físico, o Autor espiritual do depoimento familiar sob nosso enfoque, recebido pelo médium Xavier, a 4 de julho de 1980, escreveu um poema em que expressa o desejo de um mundo de paz e harmonia, sem guerras e sem catástrofes, um mundo sem pobreza e sem políticos desonestos, um mundo de pássaros, de crianças alegres e brincalhonas, o que bem corresponde ao seu entusiasmo pela instituição que então estava sendo construída, em sua homenagem: a “Casa de Crianças da Associação Cristã Luís Carlos Elo de Amor”. Na atualidade, conforme atenciosa carta do Sr. Antônio da Costa Freitas, datada de 23/11/1992, esta instituição, localizada à Rua Guiomar Novaes, 88 Vila Santa Lucrécia — Jaraguá — CEP. 05185-000 — Fone 841-4801 — São Paulo, SP — mantém, em regime de creche, 150 crianças carentes, de ambos os sexos, na faixa etária de 9 meses a 6 anos e 11 meses.
Completemos estes nossos apontamentos:
1 — Luís Carlos de Freitas nasceu a 18 de dezembro de 1965, e desencarnou a 24 de novembro de 1979, filho de Antônio da Costa Freitas e de D. Dalva Bittencourt Freitas, residentes em São Paulo, à Rua Aliança Liberal, 125 — apto. 81 — Cep. 05088-000 — Fone 260-7201.
2 — Luci — Luci Zanetti de Pieri, cuja foto aparece no volante da mensagem de Luís, distribuído pela sua família, nasceu a 28 de março de 1956, e desencarnou a 15 de janeiro de 1973 —, e Walter — Walter Flaborea, nascido a 13 de dezembro de 1968, e desencarnado a 2 de outubro de 1978 —, são Espíritos que se tornaram amigos de Luís, no Mundo Espiritual.
3 — Senhor Bruno — Sr. Bruno Flaborea, pai de Walter.
4 — Pedro e Vilma — Pais de Luci, que se tornaram amigos dos pais de Luís, após a sua desencarnação.
5 — Vovô Abílio — Abílio da Costa Freitas, avô paterno de Luís, nascido a 7 de julho de 1900, e desencarnado a 21 de janeiro de 1948.
6 — Francisco, Antônio Carlos e Maria Cecília — Irmãos do comunicante.
7 — Segundo informes da família, a repetição da assinatura nos originais da carta mediúnica, corresponde à forma com que Luís assinava, na vida física.
8 — “Sociedade dos Pais Órfãos”, projeto dos genitores de Luís, cuja finalidade é a de agregar pais cujos filhos partiram para a Espiritualidade.
Com efeito, vem Luís nos reafirmar que o retorno para a Vida Maior não nos exonera do dever de prosseguir trabalhando e aprendendo, verbalizando ou na conversação sem palavras, cabendo-nos o esforço maior no sentido do nosso autoburilamento, já que somos, conforme a orientação dos Espíritos Superiores, artífices do nosso próprio destino.
Elias Barbosa