O Caminho Escritura do Espiritismo Cristão
Doutrina espírita - 2ª parte.

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Escrínio de luz — Emmanuel


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Concurso espírita

1 Sabemos que o Espiritismo não é conjunto de princípios estanques. Doutrina evolutiva e dinâmica, revivendo o Cristianismo em suas atribuições restaurativas e libertadoras, se já lhe recebemos os benefícios, é importante observar o que estamos fazendo de semelhantes vantagens.

2 Nesse aspecto do assunto, convém recordar que a possibilidade de lhe guardar as instruções, só por si, representa uma distinção que nos torna claramente responsáveis perante o mundo, porquanto imensa é ainda a fieira de Espíritos encarnados e desencarnados, nas atividades terrestres, que jazem temporariamente incapazes de lhe aceitar os ensinamentos.

3 Não nos é lícito, assim, menosprezar o impositivo de nossa cooperação pessoal na Causa Espírita, junto da Humanidade.

4 De que nos valeria senhorear as oportunidades da ciência e os recursos da fé, sem que isso venha a fazer-nos mais úteis?

5 Se já conquistamos a felicidade do conhecimento espírita, vejamos qual o nível de nossa colaboração para engrandecê-lo.

6 Analisemos o modo pelo qual lhe exteriorizamos a claridade na própria vida, que contribuição ofertamos à edificação espírita do nosso grupo doméstico ou social.

7 Anotemos as características espíritas que imprimimos à profissão ou ao trabalho que exercemos, que traço espírita registramos em nossas atitudes e diretrizes.

8 De quando em quando, façamos a revisão de nossos hábitos e deveres, verificando em que ponto nos será possível melhorar a nossa influência espírita ou cortar impropriedades que pessoas ou circunstâncias nos queiram impor.

9 Quanto possível, aumentemos o nosso concurso na extensão da seara espírita, seja apoiando as organizações em que ela desenvolve ou hipotecando ação e presença nos serviços em que se define.

10 Capacitemo-nos de que a Doutrina Espírita pede substancialização e vivência.

11 Ninguém aguarde Reinos superiores que não auxiliamos a construir e nem realizações que não ajudamos a levantar.

12 “Mãos à obra!” — é a advertência que o Mais Alto repetidamente nos endereça. Isso quer dizer, sem dúvida alguma, que a obra de nosso aperfeiçoamento e do aperfeiçoamento do mundo está em nossas mãos.


Emmanuel


Texto extraído da 1ª edição desse livro.

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