1 TUDO é perdão, dentro da natureza, a fim de que a vida possa crescer, prosperar, e aprimorar-se, em nome do Senhor.
2 O sol perdoa o pântano e converte-o em terra proveitosa.
3 A árvore perdoa a tempestade que a dilacera e torna a florir para a colheita farta.
4 O chão perdoa o lixo que o avilta e transforma-o em adubo precioso.
5 O tronco perdoa o serrote que o desarvora e passa à condição de agasalho ou de utilidade geral.
6 O grão perdoa a mó que o oprime e produz a farinha alva.
7 A uva perdoa aos pés que a maceram e converte-se em vinho medicamentoso.
8 O lenho perdoa o braseiro e faz a chama que aquece o lar, dentro da noite fria.
9 A massa perdoa o calor terrível do forno e transforma-se em pão que enriquece a mesa.
10 O animal perdoa o homem que o conduz ao matadouro e faz o alimento que lhe apoia a saúde.
11 Nos fundamentos da vida, tudo é esquecimento do mal com a permanente exaltação do bem.
12 Sem o espírito de sacrifício não há progresso, como sem renúncia individual não há educação.
13 Se desejamos colaborar na Obra Divina tomemos nosso lugar no imperativo do perdão e auxiliemos sempre.
14 Desculpar incessantemente é renovar-se para a vida superior.
15 Não vale arquivar mágoas ou colecionar aflições que sempre acabam instilando em nosso corpo e em nossa alma os agentes da enfermidade ou da morte.
16 A existência reclama o olvido de toda treva para que o nosso caminho esteja sob o domínio da Luz.
17 Recordemos o Cristo e saibamos esquecer todas as ofensas e todos os males, porque somente aquele que perdoa de modo integral consegue atingir a necessária e bendita renovação do próprio ser para a vida imperecível.
Emmanuel