1 “Tenho sede!” — exclamava o Mestre amado,
Sob a dor amaríssima na cruz.
Mas que sede, inflamando o bom Jesus,
Abrasava o seu peito torturado?
2 Ele, o meigo Pastor que nos conduz
Através das misérias do pecado,
Ao recinto da paz, divinizado,
Onde tudo é ventura, amor e luz,
3 Sentia sede, a sede estranha e pura
De redimir a humana criatura
De mais amar os crentes e os ateus.
4 Sede do amor da ingrata humanidade,
Sede de oferecer-nos mais piedade,
Elevando a nossa alma para Deus!
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