1 Pela vida, nas sendas pedregosas,
Há tanto pão e há tantos esfaimados,
Há sol e há muitas sendas tenebrosas,
Existe o amor e há tantos desprezados.
2 Há prazeres e há mágoas dolorosas,
Há bonança e existem flagelados,
Há virtudes radiantes como as rosas
E o negrume da treva dos pecados.
3 Há afeto e há tantos órfãos sem carinhos,
Há paz e existe a guerra fratricida,
Há fé e existem míseros ateus!
4 Mas, sobretudo, em todos os caminhos,
Eu vejo a sublime essência desta vida,
Suma essência da luz do amor de Deus!
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