1 Inda lhe vejo a fronte excelsa e pura,
Aureolada de espinhos acerados,
E a amargura dos prantos derramados
Sob o guante da dor que o tortura.
2 Seus olhares de amor, iluminados,
Dirigidos à humana criatura
Pela estrada trevosa, estranha e dura
Que trilharam seus pés ensanguentados!
3 Mas que importa a Jesus o sofrimento
Se o Calvário da dor e do tormento
Foi o auge da luz, da eterna glória?
4 Seu amor, em reflexos divinos,
Ficaria imortal em seus ensinos,
No transcurso dos tempos, pela História!
|