“Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.” — Jesus. (JOÃO, 16.24)
1 Em muitos recantos, encontramos criaturas desencantadas da oração.
2 Não prometeu Jesus a resposta do Céu aos que pedissem no seu nome? Muitos corações permanecem desalentados porque a morte lhes roubou um ente amigo, porque desastres imprevistos lhes surgiram na estrada comum.
3 Entretanto, repitamos, o Mestre Divino ensinou que o homem deveria solicitar em seu nome.
4 Por isso mesmo, a alma crente, convicta da própria fragilidade, deveria interrogar a consciência sobre o conteúdo de suas rogativas ao Supremo Senhor, no mecanismo das manifestações espirituais.
5 Estará suplicando em nome do Cristo ou das vaidades do mundo? 6 Reclamar, em virtude dos caprichos que obscurecem os caminhos do coração, é atirar ao Divino Sol a poeira das inquietações terrenas; 7 mas pedir, em nome de Jesus, é aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que nos seja concedido o necessário.
8 Somente nesse ato de compreensão perfeita do seu amor sublime encontraremos o gozo completo, a infinita alegria.
9 Observa a substância de tuas preces. Como pedes? Em nome do mundo ou em nome do Cristo? 10 Os que se revelam desanimados com a oração confessam a infantilidade de suas rogativas.
Emmanuel