“E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias.” — (LUCAS, 9.30)
1 Várias escolas religiosas, defendendo talvez determinados interesses do sacerdócio, asseguram que o Evangelho não apresenta bases ao movimento de intercâmbio entre os homens e os Espíritos desencarnados que os precederam na jornada do Mais Além…
2 Entretanto, nesta passagem de Lucas, vemos o Mestre dos Mestres confabulando com duas entidades egressas da Esfera invisível de que o sepulcro é a porta de acesso.
3 Aliás, em diversas circunstâncias encontramos o Cristo em contato com almas perturbadas ou perversas, aliviando os padecimentos de infortunados perseguidos. Todavia, a mentalidade dogmática encontrou aí a manifestação de Satanás, inimigo eterno e insaciável.
4 Aqui, porém, trata-se de sublime acontecimento no Tabor. Não vemos qualquer demonstração diabólica e, sim, dois Espíritos gloriosos em conversação íntima com o Salvador. 5 E não podemos situar o fenômeno em associação de generalidades, porquanto os “amigos do outro mundo”, que falaram com Jesus sobre o monte, foram devidamente identificados. 6 Não se registrou o fato, declarando-se, por exemplo, que se tratava da visita de um anjo, mas de Moisés e do companheiro, dando-se a entender claramente que os “mortos” voltam de sua nova vida.
Emmanuel