“Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.” — Jesus. (JOÃO, 15.1)
1 Deus é o Criador Eterno cujos desígnios permanecem insondáveis a nós outros. Pelo seu amor desvelado criam-se todos os seres, por sua sabedoria movem-se os mundos no Ilimitado.
2 Pequena e obscura, a Terra não pode perscrutar a grandeza divina. O Pai, entretanto, envolve-nos a todos nas vibrações de sua bondade gloriosa.
3 Ele é a alma de tudo, a essência do Universo.
4 Permanecemos no campo terrestre, de que Ele é dono e supremo dispensador.
5 No entanto, para que lhe sintamos a presença em nossa compreensão limitada, concedeu-nos Jesus como sua personificação máxima.
6 Útil seria que o homem observasse no Planeta a sua imensa escola de trabalho; e todos nós, perante a grandeza universal, devemos reconhecer a nossa condição de seres humildes, necessitados de aprimoramento e iluminação.
7 Dentro de nossa pequenez, sucumbiríamos de fome espiritual, estacionados na sombra da ignorância, não fosse essa videira da verdade e do amor que o Supremo Senhor nos concedeu em Jesus-Cristo. 8 De sua seiva divina procedem todas as nossas realizações elevadas, nos serviços da Terra. 9 Alimentados por essa fonte sublime, compete-nos reconhecer que sem o Cristo as organizações do mundo se perderiam por falta de base. 10 Nele encontramos o pão vivo das almas e, desde o princípio, o seu amor infinito no orbe terrestre é o fundamento divino de todas as verdades da vida.
Emmanuel