“E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?” — (JOÃO, 8.5)
1 Várias vezes o espírito de má-fé cercou o Mestre, com interrogações, aguardando determinadas respostas pelas quais o ridicularizasse. A palavra d’Ele, porém, era sempre firme, incontestável, cheia de sabor divino.
2 Referimo-nos ao fato para considerar que semelhantes anotações convidam o discípulo a consultar sempre a sabedoria, o gesto e o exemplo do Mestre.
3 Os ensinamentos e atos de Jesus constituem lições espontâneas para todas as questões da vida.
4 O homem costuma gastar grandes patrimônios financeiros nos inquéritos da inteligência. O parecer dos profissionais do direito custa, por vezes, o preço de angustioso sacrifício.
5 Jesus, porém, fornece opiniões decisivas e profundas, gratuitamente. 6 Basta que a alma procure a oração, o equilíbrio e a quietude. O Mestre falar-lhe-á na Boa Nova da Redenção.
7 Frequentemente, surgem casos inesperados, problemas de solução difícil. Não ignora o homem o que os costumes e as tradições mandam resolver, de certo modo; no entanto, é indispensável que o aprendiz do Evangelho pergunte, no santuário do coração:
8 — Tu, porém, Mestre, que me dizes a isto?
E a resposta não se fará esperar como divina luz no grande silêncio.
Emmanuel