“E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.” — Paulo. (1 CORÍNTIOS, 11.19)
1 Recebamos os hereges com simpatia, falem livremente os materialistas, ninguém se insurja contra os que duvidam, que os descrentes possuam tribunais e vozes.
2 Isso é justo.
Paulo de Tarso escreveu este versículo sob profunda inspiração.
3 Os que condenam os desesperados da sorte não ajuízam sobre o amor divino, com a necessária compreensão. 4 Que dizer-se do pai que amaldiçoa o filho por haver regressado a casa enfermo e sem esperança?
5 Quem não consegue crer em Deus está doente. 6 Nessa condição, a palavra dos desesperados é sincera, por partir de almas vazias, em gritos de socorro, por mais dissimulados que esses gritos pareçam, sob a capa brilhante dos conceitos filosóficos ou científicos do mundo. 7 Ainda que os infelizes dessa ordem nos ataquem, seus esforços inúteis redundam a benefício de todos, possibilitando a seleção dos valores legítimos na obra iniciada.
8 Quanto à suposta necessidade de ministrarmos fé aos negadores, esqueçamos a presunção de satisfazê-los, guardando conosco a certeza de que Deus tem muito a dar-lhes. Recebamo-los como irmãos e estejamos convictos de que o Pai fará o resto.
Emmanuel