“Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.” — (JOÃO, 12.43)
1 Os séculos parecem reviver com seus resplendores e decadência.
2 Fornece o mundo a impressão dum campo onde as cenas se repetem constantemente.
Tudo instável.
3 A força e o direito caminham com alternativas de domínio. Multidões esclarecidas regressam a novas alucinações. 4 O espírito humano, a seu turno, considerado insuladamente, demonstra recapitular as más experiências, após alcançar o bom conhecimento.
5 Como esclarecer a anomalia? A situação é estranhável porque, no fundo, todo homem tem sede de paz e fome de estabilidade. 6 Importa reconhecer, porém, que, no curso dos milênios, as criaturas humanas, em múltiplas existências, têm amado mais a glória terrena que a glória de Deus.
7 Inúmeros homens se presumem redimidos com a meditação criteriosa do crepúsculo, mas… e o dia que já se foi? 8 Na justiça misericordiosa de suas decisões, Jesus concede ao trabalhador hesitante uma oportunidade nova. O dia volta. Refunde-se a existência. 9 Todavia, que aproveita ao operário valer-se tão somente dos bens eternos, no crepúsculo cheio de sombras?
10 Alguém lhe perguntará: que fizeste da manhã clara, do Sol ardente, dos instrumentos que te dei? Apenas a essa altura reconhece a necessidade de gloriar-se no Todo-Poderoso. E homens e povos continuarão desfazendo a obra falsa para recomeçar o esforço outra vez.
Emmanuel