“E ele lhes disse: Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis.” — (JOÃO, 21.6)
1 A vida deveria constituir, por parte de todos nós, rigorosa observância dos sagrados interesses de Deus.
2 Frequentemente, porém, a criatura busca sobrepor-se aos desígnios divinos.
3 Estabelece-se, então, o desequilíbrio, porque ninguém enganará a Divina Lei. 4 E o homem sofre, compulsoriamente, na tarefa de reparação.
5 Alguns companheiros desesperam-se no bom combate pela perfeição própria e lançam-se num verdadeiro inferno de sombras interiores. 6 Queixam-se do destino, acusam a sabedoria criadora, gesticulam nos abismos da maldade, esquecendo o capricho e a imprevidência que os fizeram cair.
7 Jesus, no entanto, há quase vinte séculos, exclamou: “Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis.”
8 Figuradamente, o Espírito humano é um “pescador” dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o “barco”. 9 Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. Estaremos lançando a nossa “rede” para a “banda direita”? Fundam-se nossos pensamentos e atos sobre a verdadeira justiça?
10 Convém consultar a vida interior, em esforço diário, porque o Cristo, nesse ensinamento, recomendava, de modo geral, aos seus discípulos: Dedicai vossa atenção aos caminhos retos e achareis o necessário.
Emmanuel