“E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes: Que buscais?” — (JOÃO, 1.38)
1 A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. 2 A aquisição de valores religiosos, entretanto, é a mais importante de todas, em virtude de constituir o movimento de iluminação definitiva da alma para Deus.
3 Os homens, contudo, estendem a esse departamento divino a sua viciação de sentimentos, no jogo inferior dos interesses egoísticos.
4 Os templos de pedra estão cheios de promessas injustificáveis e de votos absurdos.
5 Muitos devotos entendem encontrar na Divina Providência uma força subornável, eivada de privilégios e preferências. 6 Outros se socorrem do Plano espiritual com o propósito de solucionar problemas mesquinhos.
7 Esquecem-se de que o Cristo ensinou e exemplificou. A cruz do Calvário é símbolo vivo.
8 Quem deseja a liberdade precisa obedecer aos desígnios supremos. 9 Sem a compreensão de Jesus, no campo íntimo, associada aos atos de cada dia, a alma será sempre a prisioneira de inferiores preocupações.
10 Ninguém olvide a verdade de que o Cristo se encontra no umbral de todos os templos religiosos do mundo, perguntando, com interesse, aos que entram: “Que buscais?”
Emmanuel