“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” — Jesus. (MATEUS, 11.28)
1 Ninguém como Cristo espalhou na Terra tanta alegria e fortaleza de ânimo. 2 Reconhecendo isso, muitos discípulos amontoam argumentos contra a lágrima e abominam as expressões de sofrimento.
3 O Paraíso já estaria na Terra se ninguém tivesse razões para chorar. 4 Considerando assim, Jesus, que era o Mestre da confiança e do otimismo, chamava ao seu coração todos os que estivessem cansados e oprimidos sob o peso de desenganos terrestres.
5 Não amaldiçoou os tristes: convocou-os à consolação.
6 Muita gente acredita na lágrima sintoma de fraqueza espiritual. No entanto, Maria soluçou no Calvário; Pedro lastimou-se, depois da negação; Paulo mergulhou-se em pranto às portas de Damasco; os primeiros cristãos choraram nos circos de martírio… mas, nenhum deles derramou lágrimas sem esperança. 7 Prantearam e seguiram o caminho do Senhor, sofreram e anunciaram a Boa Nova da Redenção, padeceram e morreram leais na confiança suprema.
8 O cansaço experimentado por amor ao Cristo converte-se em fortaleza, as cadeias levadas ao seu olhar magnânimo transformam-se em laços divinos de salvação.
9 Caracterizam-se as lágrimas através de origens específicas. Quando nascem da dor sincera e construtiva, são filtros de redenção e vida; no entanto, se procedem do desespero, são venenos mortais.
Emmanuel