“Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.” — Jesus. (JOÃO, 10.10)
1 Se a paz da criatura não consiste na abundância do que possui na Terra, depende da abundância de valores definitivos de que a alma é possuída.
2 Em razão disso, o Divino Mestre veio até nós para que sejamos portadores de vida transbordante, repleta de luz, amor e eternidade.
3 Em favor de nós mesmos, jamais deveríamos esquecer os dons substanciais a serem amealhados em nosso próprio Espírito.
4 No jogo de forças exteriores jamais encontraremos a iluminação necessária.
5 Maravilhosa é a primavera terrena, mas o inverno virá depois dela.
6 A mocidade do corpo é fase de embriagantes prazeres; no entanto, a velhice não tardará.
7 O vaso físico mais íntegro e harmonioso experimentará, um dia, a enfermidade ou a morte.
8 Toda a manifestação de existência na Terra é processo de transformação permanente.
9 É imprescindível construir o castelo interior, de onde possamos erguer sentimentos aos campos mais altos da vida.
10 Encheu-nos Jesus de sua presença sublime, não para que possuamos facilidades efêmeras, mas para sermos possuídos pelas riquezas imperecíveis; não para que nos cerquemos de favores externos e, sim, para concentrarmos em nós as aquisições definitivas.
11 Sejamos portadores da vida imortal.
12 Não nos visitou o Cristo, como doador de benefícios vulgares. Veio ligar-nos a lâmpada do coração à usina do Amor de Deus, convertendo-nos em luzes inextinguíveis.
Emmanuel